Como acabar com a gordura localizada?

Na corrida diária para ter aquele corpo que idealizamos, podemos recorrer aos mais diversos tipos de ajuda. Em alguns casos, uma boa rotina de exercícios na academia, dietas e tratamentos não cirúrgicos são suficientes para reduzir o volume de gordura localizada.

Mas e nos casos em que a redução de peso acontece, porém, sem eliminar as gorduras localizadas? Nesse caso é recomendada a lipoaspiração, a cirurgia plástica mais realizada no Brasil. Selecionamos abaixo algumas dicas e informações importantes para quem pensa em realizar esse procedimento.

O que é Gordura localizada?

Para começar, precisamos entender que o surgimento de gordura localizada pode ocorrer por fatores genéticos, tipo de alimentação, fatores hormonais ou apenas pelo avanço da idade.

Então é sempre importante que um médico seja consultado para definir a melhor solução para cada caso e para realizar os exames necessários antes da operação, como exames de sangue e cardiológicos.

Pessoas com hipertensão, diabetes ou problemas cardiovasculares têm maior risco ao passar pela cirurgia, por isso, nesses casos, é importante analisar a real necessidade da operação.

Diferente do que muita gente pensa, a lipoaspiração não é recomendada para perda de peso. Ao contrário, ela deve ser feita quando o paciente já está no seu peso ideal e deseja um procedimento que modele a silhueta do corpo.

A gordura localizada tende a aparecer na barriga (abdômen superior ou inferior), costas, flancos e partes internas e externas das coxas, o conhecido culote. Em outros casos o procedimento também é feito na parte interna dos braços, próximo das axilas, lateral das mamas e nos joelhos.

Há um limite aconselhável para a quantidade de gordura localizada retirada que é de 7% da massa corporal. Sendo assim, uma pessoa de 60kg, por exemplo, poderia tirar até 4,2 litros no procedimento.

Gordura localizada: Cirurgia possíveis!

Como qualquer procedimento cirúrgico, deve ser feita sempre por um cirurgião plástico profissional em hospitais ou clínicas especializadas.

É importante saber que há ofertas de procedimentos com nomes semelhantes – lipolight, hidrolipo, minilipo – que prometem melhores resultados e menos risco à saúde, porém os riscos serão os mesmos de qualquer cirurgia invasiva. Vale lembrar também que estes são termos que o Conselho Federal de Medicina não reconhece.

A anestesia pode ser geral, peridural ou local, dependendo de cada caso. A cirurgia é realizada com cânulas metálicas – espécie de tubos – que são introduzidas no corpo em regiões mais escondidas e levadas até o tecido adiposo, região abaixo da pele a ser aspirada.

Esses tubos possuem um sistema de vácuo e sugam o excesso de gordura localizada entre a pele e o músculo. Na lipoescultura, essa gordura retirada pode ser aproveitada e usada como enxerto em outras partes do corpo. A cirurgia para retirada de gordura localizada pode demorar em média 3 a 4 horas, variando de acordo com cada caso.

 

 

Existem complicações?

Há casos de riscos e complicações na cirurgia, seja propriamente da lipoaspiração ou do procedimento anestésico, como pequenos traumas nas regiões lipoaspiradas, irregularidades na superfície onde ocorreu a cirurgia ou zonas de hipercromia – escurecimento da pele na região trabalhada.

De qualquer forma, há tratamentos para correção dessas complicações. Dependendo do tipo de pele, pode haver flacidez caso ela não tenha elasticidade para se ajustar ao corpo, sendo necessária também, em casos mais extremos, a cirurgia plástica para retirada do excesso de pele.

Pós operatório

A recuperação tende a ser rápida, pois não há pontos de costura, apenas pequenos furos onde as cânulas foram introduzidas. A rotina volta ao normal após um mês.

Em alguns casos, em uma semana o paciente já pode voltar a trabalhar, desde que não exija esforço físico. Pode ser necessário o uso de analgésicos para aliviar possíveis dores e desconfortos ou antibióticos para prevenir infecções.

É indispensável o uso de cinta modeladora para ajudar a reduzir o inchaço, reação comum após a cirurgia, e, claro, para comprimir a região operada e ajudar a modelar o corpo. A cinta deve ser usada diariamente, durante o dia inteiro, sendo tirada apenas para o banho.

As atividades físicas são importantes para manter o efeito desejado e podem ser retomadas lentamente após cerca de 20 dias, progredindo aos poucos a intensidade dos exercícios. Muito importante também é o acompanhamento com drenagem linfática para a redução de líquidos no local.

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